Mutirão Comunitário Solidário MCS

Voluntários da Associação ASAS trabalhando em equipe, representando dedicação e união em projetos comunitários

Conheça o Projeto

O Projeto Mutirão Comunitário Solidário – MCS é uma ferramenta de integração das comunidades assistidas pelo ITERJ por contexto urbano. A proposta é propiciar aos moradores o pleno exercício da cidadania, por meio da multiplicação da conscientização ambiental, da geração de emprego, de renda e da inclusão social, como solução para os problemas de Gestão de Resíduos Ordinários e Recicláveis dos becos, vielas, rios, agravando os problemas de salubridade das comunidades carentes, bem como, o plantio e replantio de mudas e, ainda, a atuação no sentido de promover maior sustentabilidade para os moradores através da coleta seletiva e da conservação dos espaços públicos.

Ações do Projeto

Comunidades Assistidas

O sistema de Mutirão é constituído de uma parceria estabelecida entre o Poder Público e determinada comunidade, onde o ente governamental – Estado do Rio de Janeiro, através do ITERJ, juntamente com a OS participa com a orientação técnica e administrativa, insumos, além de uma bolsa auxílio e a comunidade participa com a sua força.

A assistência social atende e orienta a comunidade, tiramos dúvidas e encaminhamos para a rede de atendimento local. Sendo eles o CRAS famílias que vivenciam situações de vulnerabilidade social, pobreza extrema, ausência de renda e também casos de , fragilização dos vínculos familiares e no CRAS toda a família é acolhida ofertando diversas atividades, envolvendo crianças, idosos, pais, adolescentes. Havendo necessidade encaminhamos também para o (NACA) Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente Vítima de Violência, Orientamos e encaminhamos para Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência para buscar um método a ser utilizado no Planejamento Familiar. A conscientização tem sido um braço no avanço a comunidade.

A mão-de-obra tem um papel preponderante, sendo sua otimização fundamental para o sucesso de programas de serviços de limpeza urbana, qualquer que seja o nível econômico da comunidade. A utilização de moradores locais maiores de idade, além de observar a disciplina da Lei Federal de REURB acerca da necessidade de promoção da integração social, geração de emprego e renda nas comunidades em processo de regularização, representa uma vantagem considerável para o sucesso do projeto. Neste mesmo sentido, para desempenho de suas funções, o morador local, não tem necessidade de utilização de transporte. Outrossim, a relação com comunidade mostra-se mais próxima tornando o colaborador local um representante disponível para acionamento imediato em caso de urgência.

Aspectos Históricos

O Estado do Rio de Janeiro, de acordo com o Censo de 2010, consolidando os municípios analisados, possui cerca 2750 comunidades com todos os aspectos de um bairro, onde, porém predomina a ausência de formalidade fundiária e o aspecto claro da dificuldade social e financeira.

A ocupação destes aglomerados subnormais ocorreu de forma desordenada e extremamente anárquica desconsiderando, quase que por completo, quaisquer critérios de alinhamento e distanciamento entre as habitações. Com isso, os becos e vielas, quase sempre muito estreitos, íngremes e sem qualquer tipo de pavimentação, além de que, na maioria das vezes essas comunidades são dominadas por facções criminosas extremamente violentas e com alto poder de armamento bélico, que impossibilitam as operações convencionais do poder público e até mesmo a utilização de equipamentos especiais.

Desse modo o emprego da mão-de-obra local, faz do trabalho de coleta de lixo em comunidades uma opção única, onde se encontram especificidades que devem ser respeitadas. Ou seja, há necessidade de uso de sistemas e equipamentos não convencionais e distintos, para cada particularidade, visando realizar operações de limpeza urbana como é o caso de microtratores, caixas de concreto para acumulação do lixo coletado, recipientes especiais e etc.

A falta de assistência sanitária à população residente dessas comunidades contribui para a prática de lançar o lixo de forma indiscriminada, pelos becos, praças, rios, canais, valas e encostas, os chamados “bolsões de lixo”, impedindo o escoamento das águas e gerando condições propícias à proliferação de vetores de doenças graves, além do assoreamento dos leitos e margens causando enchentes recorrentes nos períodos de chuvas intensas.

Todo o exposto a cima cria uma situação de crise sanitária difícil de ser contornada, com desdobramentos nocivos para a população residente. Para que este ciclo vicioso seja interrompido, deve-se enfrentar tamanho problema com vontade e seriedade.

Galeria de fotos

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